terça-feira, 9 de novembro de 2010

Lula sorri. Diplomaticamente.

O presidente americano Barak Obama declarou o seu apoio à candidatura da Índia a um assento permanente no conselho de segurança da ONU. É claro que a situação é bastante complicada, pois muita gente quer uma cadeira ali e todos têm opositores: a Índia tem o Paquistão, a Rússia e a China, o Brasil o México e a Argentina, a Alemanha a Itália, e assim vai. Ou seja, ainda será preciso muito tempo para que as palavras se traduzam em fatos.

Mas o fato é que a declaração do sr. Obama é uma derrota pessoal do sr. Lula, que também queria conseguir uma cadeira. Lula é entusiasta da diplomacia do sorrisinho. Em todas as questões internacionais onde tentou aplicá-la, se deu mal. Achou que à base de sorrisinhos, tapinhas nas costas e frases do tipo "conversando nos entendemos", além do seu suposto carisma, poderia resolver questões que se arrastam há décadas. Quis transformar Israel numa rua 25 de março, onde judeus e libaneses têm lojas em São Paulo, apoiou o presidente Zelaya de Honduras, ficou falando sozinho após inventar um acordo com o Irã que nenhum país levou a sério, transformou o Haiti num protetorado bastante dispendioso e tentou colocar brasileiros e outros terceiro-mundistas em cargos chave da ONU. Um fiasco completo, mas Lula manterá o seu sorriso, pois é a única coisa que tem a oferecer.

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