sexta-feira, 5 de junho de 2009

Mensalão?

Segue abaixo a notícia de um medíocre-mor da república, o deputado comunista (sic) Aldo Rebelo (PC do B - SP). Segundo o sr. Rebelo, nunca existiu o pagamento de mensalidades para a aprovação de projetos na câmara dos deputados, conhecido como mensalão. Talvez também nunca tenha havido, no ano de 2006, a proposta de 92% de aumento dos salários dos deputados federais feita pelo sr. Rebelo, então presidente da câmara dos deputados. Nem nunca houve o título de sócio honorário do Clube de Regatas Vasco da Gama recebido por Aldo das mãos do sr. Eurico Miranda, então presidente do Vasco e investigado na CPI da Nike presidida por Aldo Rebelo. Não, tudo isso não passa da imaginação de algum reacionário. Porém, é certo que existe o projeto de lei para a supressão dos estrangeirismos do léxico proposta por Aldo Rebelo, um nacionalista incansável. Nacionalismo este, que como disse Bertold Brecht, é o último refúgio dos canalhas.

Voltaremos mais tarde a este assunto.

segue abaixo a notícia extraída de

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1170414-5601,00.html

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'Para mim, não existiu', diz Aldo Rebelo sobre mensalão

Deputado prestou depoimento como testemunha de Dirceu e Jefferson.
Até 5 de junho, 96 testemunhas serão ouvidas em SP.

Da Agência Estado

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O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) disse à Justiça Federal nesta quarta-feira (27) que não sabe da existência do mensalão, suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares para influenciar votações no Congresso a favor do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A partir do que pude testemunhar, eu não tive conhecimento nem vi esse esquema funcionando", disse Rebelo, após depor como testemunha de defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), na capital paulista. "Para mim, não existiu." Rebelo também respondeu como testemunha de defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB).

Em São Paulo, ao todo, serão ouvidas 96 testemunhas do processo, na 2ª Vara Criminal Federal, até 5 de junho.

Ao ser questionado sobre como poderia depor ao mesmo tempo a favor de Jefferson, que denunciou o mensalão, e de Dirceu, apontado como o chefe do esquema, Rebelo respondeu: "A testemunha é da Justiça. As perguntas são feitas e cabe à ela (Justiça) cotejar as minhas respostas com o que os advogados de cada um dos réus apresentar."

Ao contar à imprensa sobre seu depoimento a respeito de Dirceu, Rebelo afirmou: "Participamos de várias batalhas políticas juntos. Fui testemunha dele no Conselho de Ética e estou aqui."

Outras testemunhas

Rebelo foi a segunda testemunha a falar sobre o caso nesta quarta, seguido pelos breves testemunhos do publicitário Nelson Biondi e de Ricardo Baldassarini.

No começo da noite começou a depor o assessor de Dirceu, Roberto Marques.

Segundo Biondi, lhe foram feitos dois questionamentos: sobre como funcionava a bonificação de volume, uma espécie de prêmio oferecido por emissoras de televisão a anunciantes de acordo com a quantidade de anúncios veiculados, e se conhecia o publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão - Biondi disse ter respondido não.

Acareação

O advogado do ex-deputado Roberto Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, disse que entrará nesta quinta-feira (28) no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de acareação entre o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e Rebelo.

Segundo Barbosa, os dois teriam entrado em contradição ao responder se o governo federal investigara ou não as denúncias do mensalão. De acordo com o advogado, Thomaz Bastos teria dito em seu depoimento que houve uma investigação formal no âmbito da União. Rebelo, no entanto, teria declarado que a investigação foi apenas informal.

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